quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Clube da Luta


Gente, desculpa a enrolação pra postar filmes novos. Eu não desisti do blog, a vida só tá bem corrida. Mas, prometo tirar o atraso.
Nossa! Esse filme é extremamente esplêndido. Com certeza está em um dos meus top 10. Começando pela crítica social absurda, e que apesar de algumas vezes eu considerar até um pouco exagerada, faz sentido em nossa sociedade atualmente e acho que em diversas outras também faria. O filme é de mais de uma década atrás e continua atual hoje em dia. O consumismo desenfreado e a falta de sentido na vida que as pessoas encontram por fazer um trabalho, apenas para ganhar dinheiro. Jack começa a frequentar diversos grupos de ajuda para tornar sua vida com mais sentido e as coisas acabam saindo do seu controle quando ele conhece Tyler Durden. Aí o filme fica melhor ainda. Tyler é a personificação de crítica à uma sociedade consumista e individualista. De um modo geral, é um filme muuito bom! Tem que prestar atenção aos mínimos detalhes para não se perder e tentar descobrir o fim. Acho que poucas pessoas não assistiram esse filme, e devem, obrigatoriamente, assistir. Sem contar o final, que é surpreendente.

domingo, 5 de agosto de 2012

Batman - O cavaleiro das trevas ressurge


Bom, como sempre, eu sou muuito suspeita pra falar, porque eu amo filme de heróis. Tem alguns que acabam desapontando... Mas, esse, com certeza não é um deles. Gostei muito! Fiquei tensa o filme inteiro, esperando toda hora que o pior iria acontecer... E quando eu digo tensa, é tensa mesmo! Cada vez que aquele Bane aparecia eu achava que não ia ter uma forma que o Batman ia conseguir superá-lo, porque o cara é simplesmente forte e sádico. E com muitaaa raiva de algumas personagens e encantada com o modo que o Batman ressurge. Gosto de filmes que me fazem sentir junto com as personagens, que me fazem imergir na história e não me sentir apenas uma expectadora.
Achei a ideia de mostrar o Bruce, no início, decadente, machucado e a forma como ele superou tudo muito boa. Traz um lado mais humano dele, que também sofre e não é feito de ferro. Sofre não apenas fisicamente, como moralmente. É um baque muito grande tudo que ele tem que passar depois da morte de Harvey Dent, e isso se transparece no modo que ele se exclui da sociedade, como um todo.
 As histórias paralelas de outras personagens envolta dele também foram trazidas de forma sucinta, mas passando muito bem seu recado.
Eu considero que em filme de herois, normalmente o que se espera é o que acontece no fim, mas, esse aqui ainda conseguiu me surpreender em algumas formas e alguns aspectos. Não em tudo. Teve coisa que eu imaginava que ia ser e acabou sendo, mas várias outras conseguiu me surpreender, o que é uma coisa que eu levo muito em consideração pra decidir se eu gostei ou não de um filme.
Sempre achei o Alfred simplesmente um fofo. Mas, nesse filme ele se superou. Cada vez que ele falava certas coisas para o Bruce, eu tinha vontade de chorar de tão fofinho que ele é... As cenas com a Mulher Gato também achei incríveis. Muito sensual e com atitudes que você não espera. Mas, devo dizer que eu prefiro ainda a Mulher Gato da Michelle Pfeifer... Que tinha realmente uma vida dupla... Usava realmente uma roupa inteira de gata... E que contava a história dela de um jeito mais explicativo... Dessa mulher gato aqui, apesar de eu não conseguir colocar nenhum defeito na atuação da Anne Hathaway, ficou meio jogada assim... Parece que ela é só uma pessoa safada, que gosta de causar...
To achando dificuldade pra falar desse filme, porque tenho medo de começar a me empolgar e contar coisas que não devia, porque o legal são as surpresas, as expectativas e a descoberta do modo que tudo acontece. Mas, o que eu posso dizer, é que depois de assistir os vingadores, achei que esse filme ia ficar pra trás, por que é muito difícil se comparar a eles. Mas, olha... Esse aqui não me decepcionou nem um pouco e fico até com um pouco de dificuldade em decidir qual eu gostei mais.
Só posso dizer que, sim, o cavaleiro das trevas ressurgiu. E em grande estilo!

sábado, 4 de agosto de 2012

The King


Internet voltou em casa, então agora vou voltar a escrever com a frequência de sempre. 
Um filme bem diferente. Mas, muito gostoso de assistir. Faz pensar demais. Cada vez que eu assisto fico mais intrigada com as questões religiosas que são colocadas no meio da história e o simbolismo do filme como um todo.
A história é de Elvis, um filho bastardo de um pastor de uma igreja em uma cidade bem tradicionalista, ele se apaixona pela irmã, e acaba utilizando-se desse fato para se vingar do pai, que não quer assumi-lo. E aí tem os diversos desenlaces na história que acaba nos deixando de cabelo em pé... É um filme que eu num gosto de comentar muito, porque uma coisa importante nele é o suspense do que está por vir. Pra quem for assistir, só digo para prestar bastante atenção nos detalhes e simbolismos.
Ah, não posso esquecer que achei a fotografia muito bonita. E tudo é verde no filme. Gosto de filmes que utilizam uma cor pra passar algum tipo de sensação...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

J. Edgar






E é por essas e por outras que eu acho que o Leonardo Dicaprio é injustiçado por não ganhar, e muitas vezes, nem ser indicado ao Oscar. Ele tá simplesmente perfeito nesse filme como o poderoso chefe do FBI, por mais de 40 anos...  Está irreconhecível!
Normalmente, não me interessaria por esse tipo de filme, mas esse conseguiu prender a minha atenção... Não sei muito bem o que é... Acho que traz questões muito interessantes, como o lado humano deste homem tão poderoso. O fato de ele ser extremamente controlado pela mãe, em diversos aspectos de sua vida, desde sua carreira (ele quer ser tão poderoso pela insistência que sua mãe possui em dizer que gostaria de ter um filho que levasse o nome da família à alta sociedade norte americana) até ao fato de sua própria sexualidade, que é extremamente influenciada por ela. Por isso gostei. Eu nunca imaginaria um filme em que mostrasse o cara mais poderoso do FBI por tanto tempo de modo tão sensível e humano.
Fiquei muito intrigada com a cena em que ele coloca a roupa de sua mãe, e toda a significação que há em volta disso. Acho que ele obedecia ela de tal forma, que se sentia como se fosse ela agindo em seu lugar...
Outra coisa que achei muito legal, foi que esse filme mostra a ascenção do FBI, pois eles não eram bem vistos no país, e, principalmente, em cada distrito (dizem que a polícia norte-americana não gosta deles até hoje, mas enfim...) e o modo em que essa personagem fantasiava sobre sua própria grandiosidade e do FBI em si. Uma coisa que não era real. Gostei bastante!
Gostei também do modo que demonstrou os anos se passando. Cada mudança presidencial Edgar ia se encontrar com o presidente e contar toda história mais uma vez, o que me deixou a impressão de que na verdade, quem detinha o poder era ele e não o presidente, pois este precisava ser informado por ele sobre as atividades que o governo americano realizou nos últimos anos. E o que o presidente deveria saber ou não, ficava a critério puro e simples dele. Apesar de ter demonstrado um lado sensível, ao mesmo tempo traz a falta de habilidade social que ele tinha. Que ficou muito claro pra mim quando ele liga ao irmão do Kennedy para contar que o presidente havia sido assassinado, e sem a menor sensibilidade joga, por telefone: "O presidente foi assassinado!"
De um modo geral, é um filme bem legal que prende a atenção e conta muito a história do FBI. Coisas que eu nem imaginava. A atuação de Leonardo Dicaprio está simplesmente brilhante! O modo de falar, os trejeitos e as cenas em que ele está idoso... Assim, realmente parece outra pessoa.
E achei espetacular saber que uma pessoa na história dos Estados Unidos soube coisas que ninguém imagina o que são, pois foram perdidas após sua morte... Pessoas do próprio governo norte-americano (o presidente, inclusive) dando o máximo de si para reaver seus papeis, e bom.. Aí vocês terão que assistir para saber ocmo a história acaba! Mas, vale muito a pena!



terça-feira, 31 de julho de 2012

E sua mãe também


Pessoal, não desisti do blog não! É que minha casa em Ribeirão está sem internet, aí fica difícil... Mas, sempre que possível, vou postando um filme novo!
Bom, esse tá no meu top 5 de filmes preferidos... Acho ele muito bom! Porque poderia ser só uma história de meninos tontos, que fumam maconha e resolvem ir viajar com a prima gostosona de um deles, mas na minha opinião não é. O pano de fundo é de uma crítica social muito grande. Enquanto eles viajam, falando muito sobre eles mesmo e sobre sexo, mais especificamente, os lugares que eles passam traz questões culturais e sociais da população que ali habita e o tanto que eles nem prestam a atenção nisso. 
Dizem que tem muitas coisas que não se consegue entender porque é piada interna do México e mesmo algumas questões sociais. Mas, eu gosto muito desse filme. E se vocês pararem pra prestar atenção, no fim das contas, tudo que no começo do filme era verdade, no fim se acaba sendo mentira, e diversas mentiras que foram contadas, acabaram sendo verdades. Achei muito interessante essa jogada. Gosto muito do Alfonso Cuáron, e acho que ele dirigiu esse filme esplendidamente. 
Do mais, é um filme muito divertido, que dá pra dar altas risadas. E não é nem um pouco ruim passar uma hora e meia olhando pro Gael Garcia Bernal e o Diego Luna. Rs.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ricky



Preciso avisar, antes de começar, que esse filme eu me descontrolei e acabei contando o final... Então, quem não quiser saber o fim do filme, precisa parar de ler um pouco antes...
Que filme maluco! Ainda to tentando digerir ele, e não tenho certeza se entendi direito... Na verdade, me surpreendeu de diversas formas, tava esperando uma história e foi outra completamente diferente... Mas, que pensando bem, não deixa de dizer muito sobre a história inicial.
Katie é uma mulher comum, mãe solteira de uma menina de 7 anos, e trabalha em uma fábrica. Em um primeiro momento, sua filha parece ter mais responsabilidade que ela mesma. As coisas acontecem de maneira muito dinâmica, e as passagens de tempo não são faladas, há apenas cortes de cenas em que fica-se subentendido que o tempo passou. Mas, enfim, Katie conhece e acaba se relacionando com Paco, que vai morar em sua casa,  acabam tendo um filho: Ricky.
Mas, queria parar a história do filme pra falar um pouco de algumas percepções que eu tive até aqui. A relação de Katie e Lisa (sua filha) não era das melhores, como já disse anteriormente, a menina que acordava a mãe pela manhã e fazia seu café da manhã, o que demonstra muito mais responsabilidade que sua própria mãe. Inclusive quando Katie começa a se envolver com Paco, sai para jantar com este, deixando a filha sozinha em casa, mesmo quando esta não queria ficar. Katie apresenta Paco para Lisa em uma mesa de café da manhã, em que esta não entende muito bem o que está acontecendo, e no mesmo momento descobre que este vai morar com elas. É tudo muito abrupto, e em diversos momentos, pode-se ver o olhar de tristeza da menina (que aliás, apesar da idade, interpreta muito bem seu papel, na minha opinião) e o clima pesado do filme, com imagens e fotografia mais escura.
Depois que Ricky nasce, o que fica mais claro pra mim em relação a Lisa é a perda de espaço que esta sente. Principalmente quando seu irmão começa a ter uma característica, no mínimo bizarra: começa a lhe nascer asas. Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a apatia da mãe. Começa a nascer simplesmente asas nas costas de seu filho e você vai agir como se fosse a coisa mais natural do mundo? A partir disso, Lisa parece ficar mais enciumada ainda em relação ao irmão, mesmo que Paco trate-a bem, e sua relação com a mãe parece ter melhorado.
Uma coisa que achei bem interessante é o fato de os pais colocarem culpa no filho de as coisas não serem como antes. Como se ele realmente fosse o culpado. Diversas vezes apareceram uma conversa relacionada a isso. Como se pelo filho ter asa a vida deles virou um inferno, ou mesmo antes de isso acontecer, os pais estavam conversando de que não eram mais os mesmos desde que o filho nasceu e que gostariam de ser como foram outrora.
Depois de um tempo, Ricky acaba voando embora. E depois de um período de não - aceitação, principalment por parte de Katie, ela vai ao lago em que o filho foi visto pela ultima vez, ele reaparece peladinho, como se fosse um anjo ( e na minha opinião, pode ser uma analogia à morte do filho) e eles podem se despedir. Ao voltar pra casa, Katie e Paco se abraçam e abraçam sua filha, Lisa, formando uma asa nas costas dela. Essa parte que eu achei muito legal... Porque apesar de o nome do filme, a capa e todos os posteres serem sobre Ricky, o filme é na verdade sobre Lisa [em minha humilde opinião]. Sobre a aceitação dela em relação à mãe com o novo namorado, com o nascimento de um novo filho e de seu próprio relacionamento com a sua mãe. Tanto que no fim, há uma mudança de atitude dela em relação a Paco, uma aceitação. Mas, não psso deixar de fora o amadurecimento da própria mãe, que consegue se aproximar da filha em todo o processo e possuir uma mudança de atitude também, em relação a esta.
Ainda não consegui decidir se eu gostei ou não do filme. To pensando muitas coisas em relação a ele. E tentando entender muita coisa também, que acho que não consegui entender. Por exemplo, tem uma cena, antes de nascer as asas de Ricky que a família está almoçando e amãe deixa de almoçar e vai dar de mamar ao menino. Enquanto Lisa diz querer comer asa de frango. Enquanto ela come asa de frango, olha com inveja a seu irmão mamando no peito de sua mãe. Ainda to tentando desvendar o significado dessa cena, pois ela já tinha me chamado a atenção antes mesmo de ter nascido asinhas no menino.
Não sei se assistindo já sabendo que vai nascer asa no menino tem a mesma graça, porque o que mais me chamou a atenção foi que me pegou de surpresa mesmo. Mas, acho que é legal sim de assistir. Pelo menos a mim, deixou muito incucada.


Vida de Inseto


Gosto bastante desse desenho. Acho muito interessante o modo como eles demonstram o tradicionalismo das formigas. Flick é uma formiguinha muito criativa qu tenta modificar o modo de colheita de sementes, por exemplo, e ninguém aceita, então ele é visto como um louco que faz tudo errado sempre. Outra coisa que eu achei muito legal, é a forma que os gafanhotos, em especial Hopper, o chefe deles, apenas abusam das formigas para que estas não percebam o poder que têm. É muito interessante a cena em que ele esta contando para os outros gafanhotos que apenas uma formiga enfrentando-os não faz a menor diferença, mas quando todas as formigas perceberem que estão em maioria e que têm um poder muito maior, eles não serão capazes de controlá-la. Que é o que acaba acontecendo no fim.
Aí, tava assistindo ontem com a Juju esse filme, e não teve jeito... Comecei a viajar demais... Acho que é época de eleição, não sei.. Comecei a pensar muito nos abusos de poder que existem no Brasil e como a gente não consegue perceber o poder que tem... Acabamos sendo como as formigas, que ficam fazendo simplesmente o que deve ser feito, muitas vezes sem questionarmos o por quê disso. E com certeza não temos a menor noção do poder que temos em conjunto.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O rei Leão


Dia em que sua mini-irmã está doente, o que se faz? Assiste desenhos o dia todo mesmo! Mas, não tem problema... Eu gosto e muito de ficar vendo filminhos da disney. E esse em especial. Meus pais são provas vivas do tanto que eu assisti esse desenho. Pelo que me contam ( e eu me lembro) era tipo assim, o dia inteiro: acabava o desenho, eu voltava assistir de novo, acabava de novo, rebubina a fita e assiste de novo... E assim sucessivamente o dia todo, vários dias da semana...  Tanto é que essa fita que tem aqui é a segunda que me compraram, por que a primeira que eu ganhei foi pro saco, de tanto eu assistir! hahaha
Mas, sempre é muito gostoso rever esse desenho, não apenas pelas lembranças da minha infância que ele traz, mas pelo desenho mesmo. Como eu disse já na dama e o vagabundo, gosto muito dos desenhos antigos, e esse é muito bem feito. Os animais são perfeitamente desenhados e a história é emocionante. Quando o Mufasa morre é muito triste. E pensar que Simba passa a vida toda se culpando pela morte do pai, sendo que ele foi uma vítima também. Pra mim, o Hafiki é uma personagem muito peculiar e especial. Traz grande ensinamentos, além de ser muito divertido!
Fora as músicas, que são todas muito bem feitas e os desenhos de paisagens são simplesmente lindos! O filme todo é muito bem feito e com uma história de encantar a qualquer um.

E só pra não esquecer: Hatuna Matata!
A dama e o vagabundo


E mais uma vez, vou ver minhas fitas antigas. A dama e o vagabundo. Acho que eu tinha uns três anos de idade quando eu assistia esse filme. E não é que a fita ainda pega? Esse desenho muito fofo! É a velha história da dama de alta sociedade que conhece um pobretão e se apaixona. Nada de muito diferente... Mas, o fato de ser um desenho e dois cachorros, torna tudo tão encantador! Muito bonitinho. Essa cena da macarronada é um clássico da Disney. Desenhos assim, acho que nunca estou velha o suficiente pra ver e não canso de assistir quantas vezes for. Mesmo por que tem algumas coisas que eu percebo que assistia e nem entendia direito... hahaha
Enquanto eu assistia, comecei a pensar que os desenhos de antigamente eram realmente muito melhor que os de hoje. Principalmente esses que foram feitos pessoalmente pelo Walt Disney. Além de melhor desenhados (e eu sou uma pessoa que prefere as coisas antigas, acho muito melhor quando eram desenhados e não feitos por computador...), eu acho que as histórias eram muito mais interessantes.
 Hoje em dia tentam proteger as crianças de uma maneira que acabo considerando obsessiva. Não sou uma pessoa complexada simplesmente por ter crescido assistindo a dama e o vagabundo se beijando antes do "e foram felizes para sempre" ou por ela ter passado a noite fora de casa com ele ou "pelo único ponto fraco do vagabundo serem as mulheres" ou por mostrar uma de suas namoradas ex-cantora de cabaret (Rs.) cantando sobre ele, ou pelo fato de a dama ter sido presa, ou se sentir infeliz em certos momentos, apesar de ter uma família que cuida dela muito bem... Acho que atualmente  isso não seria feito. Ou se fosse, seria mal-julgado!Hoje em dia os desenhos mostram uma realidade que não existe.  Um mundo perfeito em que tudo se encaixa, todos são felizes o tempo todo, independente da situação. Os filmes de antigamente eram muito mais realistas e, por isso, bem feitos...
Na minha opinião, as crianças precisam ver que as princesas também passam por situações difíceis, pois as próprias crianças passam, e dessa forma conseguem se identificar com elas e ver que é possível superar as dificuldades... Mas, acho que já to psicologizando demais... hahaha E não é o intuito aqui!!
Mas, é um desenho muuuito  fofo e legal! Pra quem gosta de assistir desenho, não pode perder esse!


terça-feira, 24 de julho de 2012

A invenção de Hugo Cabret


Eu nunca gostei de filmes com crianças mega inteligentes, consertando e inventando coisas e salvando o dia. Mas, resolvi dar uma chance pra esse aqui. E não me arrependi. Aliás, achei esse filme indescritível! Mas, também... Um filme dirigido por Martin Scorsese e co-produzido por ele e pelo Johnny Depp. Acho que seria bem difícil de decepcionar... Não era nada parecido com o que eu tinha imaginado... O Martin Scorsese parece ter jeito para surpreender dessa maneira. Passa a história de forma tão delicada e sucinta, que não sei dizer o jeito que me senti ao longo do filme. Foram muitas sensações. Fiquei extremamente encantada com diversas partes, ao mesmo tempo que emocionada e tocada em alguns momentos.
O jeito que a história é trazida, tão doce e simples me deixaram perguntando como é possível fazer um filme desta forma. Passei por diversos pensamentos e sentimentos com todas as personagens... Cheguei a odiar, sentir dó, gostar, querer acolher... Tudo no mesmo filme. Cada personagem é muito caricata. Cada cena traz uma característica diferente de cada personagem. Cada um é muito humano, pois não são mostrados como seres perfeitos e sim com defeitos e qualidades. Suas durezas adquirida através de vivências não muito felizes, ao mesmo tempo que a possibilidade de existência de uma sensibilidade escondida em algum lugar dentro de si., que está apenas esperando uma chance para aparecer. 
Gostei muito do modo que Scorsese trouxe o fato de que cada um pode ter um história por traz de si mesmo, que muitas vezes a gente nem imagina. Achei simplesmente lindo. Acho que estou com muito mel em relação a esse filme, e fiquei um tempo agora pensando no porquê... Acho que é o clima do próprio filme. Ele traz coisas boas. É emocionante. Fazia muito tempo que eu não chorava em um filme. E esse conseguiu me arrancar lágrimas, em diversas situações.
Outra coisa muito interessante é o modo que traz [parte da] história do cinema. Repito que apenas Scorsese conseguiria trazer de forma tão sutil e ao mesmo tempo mágica. Fiz diversas descobertas que eu, como alguém que gosta muito de filmes, fiquei extremamente encantada. Achei muito fofo, a primeira vez que um filme foi mostrado ao público,  pelos irmãos Lumière, teve duração de apenas alguns minutos e era um trem entrando em uma estação... E as pessoas começaram a gritar e se assustaram muito por pensar que o trem as atropelaria. Achei incrível. Nunca tinha parado pra pensar como as pessoas se sentiram quando uma coisa desconhecida e nova surgiu na vida deles, de repente. São coisas pequenas assim, mas, na verdade grandes descobertas, que tornam esse filme tão especial.
Gostei muito da fotografia do filme... A Torre Eifel mostrada a noite no céu escuro de Paris estava simplesmente maravilhosa. Os efeitos especiais também achei muito bem feitos... E o roteiro. Achei que tem umas conversas muito interessantes e inteligentes. 
Uma coisa muito importante de falar, é que como, o filme tratou muito da história do cinema e um dos protagonistas foi dito como um antigo diretor de cinema, eu fui pesquisar pra ver se ele realmente existiu. George Meliés, e sim, ele foi real. Vários aspectos relacionados a ele no filme foram reais. O que torna tudo muito mais mágico. O cara fez nada menos que 500 filmes durante parte de sua vida. E via o cinema como parte de um sonho, durante o dia. Acho que o Martin Scorsese é um pouco parecido com ele, por isso talvez, tenha captado a essência do que o cinema era para esta pessoa. e trazido essa história de modo tão bonito. É um filme longo, mas vale cada minuto!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Paris, te amo


A cidade da Luz e do amor. Como eu tinha assistido um filme tão ruim antes, tive que ver um que fosse bom, né?! Esse tava marcando aqui em casa... Mesmo que eu já tinha assistido, não tem problema... Esse filme é simplesmente demais! E eu coloquei a foto dos mímicos por que pra mim, eles são a história mais graciosa do filme.O modo que eles tentam fazer a vida das outras pessoas mais felizes, e acabam sendo presos por isso... E se conhecem na prisão... Muito fofo!
 Apesar de que é difícil escolher qual é a melhor, por que todas são muito bonitas. Mas, nem sei muito o que falar... Todos os diretores foram muito felizes na escolha das histórias. Passam com uma leveza e sensação boa. Tem histórias muito gracinhas e felizes, mas tem umas que me deixaram bem tristes também... Mas, ainda assim... Os diretores conseguiram transmitir amor em Paris até em um cemitério! Acho esse filme genial. Cada história surpreende de alguma forma... Vale muito a pena assistir!

Os Três Mosqueteiros


Pai eterno! Fazia um tempão que eu não assistia um filme tão ruim! Não sei se tava esperando demais dele, porque sempre quis conhecer a lenda dos tão falados três mosqueteiros... Mas, nossa, achei ruim demais! Primeiro que o D'artagnan é extremamente petulante, convencido e arrogante. Não sei se no livro ele é assim, mas não gostei desse aqui  não. Me fez ficar com raiva dele desde o primeiro momento que ele chega em Paris. E os outros mosqueteiros me pareceram todos meio bobões... Me deixou muito a desejar. Me peguei torcendo pelos inimigos, que um deles é o Orlando Bloom e o outro é o Christoph Waltz, que foram os que melhor atuaram e pelo menos pareceram um pouco realistas. De resto, tudo muito ruim... O roteiro, as atuações... Nossa... E olha que eu tenho dificuldade de achar algum filme ruim... A personagem da Mila Jovovich também reuniu tudo que eu menos gosto: faz coisas impossíveis, possui uma arte marcial que sabe Deus de onde veio, e era extremamente apelativa...
Uma das poucas coisas legais foram algumas imagens que tinha lá e algumas jogadas de imagem... Mas, de resto... Não percam tempo assistindo...

Fantasia


Ah, a infancia! Peguei uma fita... Isso mesmo, aqui em casa ainda temos vídeo e fitas da disney, que eu tenho desde criancinha! Então, quis ver Fantasia novamente!! Depois de uns bons 10 anos no mínimo. E já no início, foi uma nostalgia e deu uma saudades da minha infância!! "Acerte as cores de seu vídeo!" "Exija fita selada!" "... com o holograma do Mickey Feiticeiro"... Acho que eu ouvia esses dizeres todos os dias quando era criança...
Mas, vendo hoje, acho que Fantasia não é um filme pra crianças... Já de começo com a sinfonia tocando Bach, acho que foi a primeira vez que eu apreciei. Minha irmãzinha que estava assistindo comigo, por outro lado falou: "Mas, que coisa... Num começa logo o desenho, né?!" E eu lembro de criança não gostando dessas partes em que mostrava os músicos e apenas umas cores na tela, acompanhando os sons. Não só essas partes, tinham diversas partes que eu não gostava por não ser desenho ou por mesmo que fosse desenho, não conseguir entender o significado, que hoje eu entendi. É que é lindo e genial. Mas, as crianças não apreciam... Obviamente. 
A sensação que fica do filme desde o início foi de dicotomia entre bem e mal e durante o filme isso foi ficando claro, tanto com o ritmo da musica clássica tocando, que ia se alternando conforme as situações,  quanto com o jogo de cores entre claro e escuro.
O filme traz um nícel cultural muito alto, falando de diversos músicos poderosos da música clássica, e como no desenho é dividido pelos músicos, vou falar dividindo por casa um deles. No início é Bach.
A seguir, é Tchaikovsky, e o maestro explica que a obra que ele menos gostava dentre as que haviam feito era o "Quebra Nozes", que por fim se tornou a mais famosa e o Walt Disney traz uma maneira completamente nova desta música, iniciando-se com fadas e a natureza se entrelaçando e dançando juntas lindamente. Depois, são os cogumelinhos. Quando eu era criança, eles eram minha parte preferida do meu desenho (e devo fazer uma pontuação: acho que ele realmente quis fazer uma homenagem aos cogumelos, que ele deve ter usado pra ter a ideia desse filme... Rs.). Gostei muito das flores como bailarinas na água... E uma coisa que me impressionou muito foi a maneira que ele conseguiu juntar as músicas com os desenhos, fica com a sincronia perfeita, o que deve ter sido muito difícil de ser feito. E a dualidade sempre presente, não se sabe se o que está sendo mostrado é no céu ou no mar...  São ideias muito loucas, além de ter transformado flores em bailarinas, ele também transformou tulipas em dançarinos russos, o que ficou muito divertido! As quatro estações ao som ainda de Tchaicovski trazem as sensações certas nas estações certas... Muito bom! Depois, vem o Mickey Feiticeiro. Entre os mickeys, esse sempre foi o que eu mais gostei. Eu tinha muito dó das vassouras, e depois um medo muito grande a hora que elas começam a se multiplicar. Hoje eu vi o quanto foi genial! Hoje me deu uma aflição muito grande de ver o Mickey se dando mal, e as sombras daquelas vassouras ressurgindo... O Mickey dormindo e sonhando que está controlando os ceús, universo, mar, nuvens chuvas, mas isso sendo mostrado como sua alma saiu do corpo e foi realmente fazer tudo... Outro ponto que me deixou claro que não é feito para crianças, é o Mickey, o maior heroi da disney, matando a vassoura a machadadas, sendo mostrado apenas pelas sombras, o que pode significar que é uma parte do Mickey que não conhecemos que se mostrou ali, naquele momento.
O segundo autor é o Stravinski, a sagração da primavera, que demonstra da vida primitiva. Na versão de Walt Disney,  ele traz o espetáculo da criação da vida na Terra, tal qual a ciência demonstra, desde o início do universo, me lembrou um pouco a Arvore da Vida. E u como criança não gostava dessa parte também, achava muito chata, mas agora consegui ver o a maestria com que ele demonstra a formação da Terra, esta sendo inicialmente quente e vermelha, com muitos vulcões. Demonstra a cadeia alimentar, os dinossauros, fiquei impressionada como ele conseguiu fazer um desenho exatamente no ritmo da musica, até os passos dos dinossauros acompanhavam os sons, a musica fica pesada, com a chegada do tiranossauro rex. Fiquei um pouco assustada como o T. Rex mata um dinossauro para comê-lo de modo agressivo, em que o outo sofre e tenta lutar pela própria  vida.
Trazem a trilha do som como a personagem principla do filme, demonstrando a sonoridade e seus diferentes desenhos, com uma representação visual do som. Essa é outra parte que eu não gostava quando criança, mas que hoje me encantou.
Beethoven foi o próximo, demonstrando a vida no campo, Walt Disney transformou para a uma cena mitológica, como unicórnios, sátiros, cavalos alados, cupidos, centauros, Baco beberrão, gordo, sempre alegre, cai da escada, continua rindo e muito engrçadinho e Zeus, o deus dos deuses, trazendo a tempestade, um pouco sádico, fazendo com que os raios acertem alguém.
E tudo seguindo perfeitamente o ritmo da música, fazendo tudo de uma forma muito mágica.
Depois traz a música de Potticelli, La Gioconda, com emas, elefantes, hipopótamos e jacarés dançando ballet. De uma forma belíssima. Ele teve a capacidade de transformar hipopótamos em delicados, o que ficou uma graça.
A última cena, era a que eu mais tinha medo. Ao som de Musoski e Schuber, traz um Diabo mau. No sentido teórico da palavra, fica brincando com as almas e tacando-as ao fogo. Quando eu era pequena morria de medo dele, mas hoje essa cena ainda me causou uma angústia...
Oo nome do filme faz jus ao todo: fantasia, apesar de genial, o walt disney devia ter feito uso de substancias alucinogenas pra fazer esse desenho...

Escrevi com a ajuda da minha irmazinha, Juju e ela pediu pra eupor essa foto:











A mulher de preto


Sempre gostei muito de filmes de suspense. Mas, acho que atualmente não tem sido feito nenhum muito bom. Aqueles que te dão arrepio e têm um final surpreendente! Só que eu sou uma medrosa e sempre que vou ver um filme que eu sei que assusta, já fico com medo antes. Foi o que aconteceu com esse. Eu sabia que ia me assustar e já fiquei com medo antes. Talvez o fato de assistir sozinha tenha ajudado.
Mas, de um modo geral, não gostei muito desse filme não. A história é boa, mas achei muito exagerado em diversos momentos e que poderia ter sido mais explorada em outros aspectos, o que não senti que aconteceu . Então me pareceu um filme só pra assustar, que não explorou a história profundamente. O que poderia render muito mais.
E só de olhar pro Daniel Radcliffe eu pensava em Harry Potter, não tem jeito...
Bom, a história é que Arthur, a personagem do Harry, foi mandado pra uma mansão abandonada para organizar alguns documentos, perto de um vilarejo que as crianças morrem de tempos em tempos. Enquanto está na casa regularizando os documentos começa a ter diversas visões, inclusive a de uma mulher vestida de preto e começa a investigar, descobrindo muitas coisas a respeito disso.
Essa parte das visões realmente assustam, e deixam ansiosa e na expectativa do que vai acontecer, o que cria mesmo um suspense. A atuação dele é boa e o filhinho loirinho que ele tem é uma graça. Mas, apesar de a história ser boa, não gostei mesmo. Falta alguma coisa que não sei dizer muito bem o que é. Acho que o roteiro não é muito bom. Mas, o fim eu gostei. Foi um pouco surpreendente, assim. Eu até imaginei que poderia acontecer, a partir de um certo momento, mas achei que não ia. E quando aconteceu fiquei triste. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O cabo do medo


Scorsese quase invicto aqui! Vira e mexe to assistindo filme dele... Mas, apesar de ser dele, acho que eu não gostei taaaanto assim... Acho que eu esperava um pouco mais... Quando eu vi que era dele, já estava esperando algum final surpreendente tipo os infiltrados e isso não acontece aqui. Na verdade, achei meio água com açúcar.
A personagem do Robert DeNiro ficou preso por 14 anos por ter espancado e estuprado uma menina de 16 anos. Seu advogado, ocultou uma informação que poderia tê-lo liberado: que a menina tinha uma conduta sexual duvidosa. Por acreditar que isso não dava o direito de ter estuprado. Então, ele começa a atazanar a vida e a família deste seu advogado, por vingança. Mas, acontece que o cara realmente é bom! Consegue fazer cada artimanha de deixar qualquer um arrepiado!
Independente da minha opinião em relação ao filme, Robert DeNiro tem uma atuação impressionante! Realmente parece o louco que perdeu a cabeça e está sedento por vingança! O cara é muito bom, não tem jeito. E o filme de um modo geral é bom, prende a atenção e causou uma dicotomia em mim, por não saber do lado de quem eu estava em diversos momentos do filme.
Acho que o que realmente me deixou decepcionada, foi o fim do filme... Esparava alguma coisa diferente do que foi.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sete anos no Tibet


Simplesmente explêndido! Heinrich é um austríaco que fez parte da Áustria Nazista antes da segunda guerra mundial iniciar. Sua mulher está grávida de um filho que ele não quer ter, então como "desculpa" ele vai para o Himalaia com outros alpinistas para fincar a bandeira Nazi-Alemã. O Brad Pitt tá lindo nesse filme. Mas, as coisas não dão muito certo, e eles acabam sendo presos pelo exército inglês que se encontra por lá. Dentre muitas tentativas mal sucedidas, conseguem fugir, e aí inicia-se a verdadeira aventura. De um lugar para outro, passando por alguns perrengues, acabam chegando no Tibet. E o Brad Pitt tá lindo nesse filme! O que é muito legal, é mostrar os costumes que esse povo tem (tinha). Fiquei com muita vontade de conhecer mais profundamente a religião budista, bem como os ensinamentos de Dalai Lama.  Eu já disse que o Brad Pitt é lindo? hahaha Brincadeiras a parte, o filme é realmente muito bom.
Inicialmente, eu pude perceber uma mudança de perspectiva minha (só nesse filme). Heinrich é meio arrogante e não muito empático com as outras pessoas, ainda assim por ele ser o principal do filme, torci muito por ele o tempo todo, antes mesmo de sua transformação. Ele é um nazista. Normalmente, esses são os caras malvados da história, aqueles que você quer ver se dando mal, em todos os filmes. Mas me vi torcendo pra que ele trombasse um exército nazista e conseguisse se sair bem da situação o tempo todo.
Falando do Tibet, especificamente, gostei muito do modo que trouxe o Dalai Lama, como um menino curioso, que gosta de brincar, conhecer e explorar tudo a sua volta. E apesar disso, desde criança (ou adolescente mais para o fim do filme) possuidor de um vasto conhecimento e bondade. Capazes até de desarmar Mao Tsé Tung, pouco antes deste invadir o Tibet. 
Os tibetanos me passaram uma pureza muito grande nesse filme, ao mesmo tempo que uma sensação de que eles eram muito fracos e uma grande dó. Eles não tinham mesmo a menor chance. Um povo que era contra matar todas as coisas vivas, inclusive minhocas, pois deve-se respeitar o balanço da vida e da natureza... Como poderia se esperar que matassem o exército chinês? E é aí, que cada morte tibetana me doeu como se eu estivesse assistindo a um documentário, e não a um filme. Vai ver saber que aquilo realmente aconteceu piorarou a sensação.
A única coisa que tinha achado viajado no filme, tomei um tapa na cara... Não sabia que era uma história verdadeira, e tinha achado muita presunção do autor escrever uma história em que um alpinista se torna amigo e "mentor" (pode-se chamar assim, não sei...) do grande Dalai Lama. Foi quando no fim do filme apareceu que eles continuavam a ser amigos até a época em que este foi feito... Não consegui acreditar que a história era verdadeira. Foi aí que eu pirei ainda mais nesse filme, e fiquei com muita vontade de ler o livro! Procurando uma foto pra por aqui. Achei os verdadeiros:



É assim, um filme muito bom!  Traz muitas coisas pra pensar a respeito deste povo e, particularmente, de maneiras de se levar a vida mesmo. Mas, isso foi uma coisa que eu senti, que muda de cada um pra cada um, né?! Mas, também, me aguçou a curiosidade pra conhecer mais a história dos tibetanos, de Dalai Lama e ler um pouco mais sobre Buda. Vale a pena assistir. 

O palhaço que não ri


Nunca assisti a nenhum filme do Buster Keaton. Aliás, assisti Crepúsculo dos Deuses, que ele faz uma participação, se eu não me engano... Mas, já li diversas coisas a respeito dele. O quanto ele era bom. Dizem que havia uma rixa entre ele e Chaplin, pois os dois possuíam estilos parecidos, em uma época que o cinema se fazia apenas de talento próprio. E era mudo. A forma de se expressar era completamente diferente.
Keaton era um acrobata, dirigia suas próprias cenas, criava - as e encenava suas ideias.
Achei esse filme uma gracinha... Porque eu gosto de filmes antigos... Eles parecem trazer um inocência que não existe mais... Uma forma muito diferente de nos passar o recado. Mas, este, em específico, possui um ar pesado, pois fala, em grande parte, sobre as dificuldades que esse ator encontrou na transição do cinema mudo para o falado, o que fez com que ele fosse decaindo em sua carreira, chegando ao esquecimento. Não abrindo mão de seus princípios, entretanto. Gostava de seu próprio modo de trabalhar, e não deixou de faze-lo, apenas por dinheiro. Trata muito a respeito do seu alcoolismo por não conseguir lidar com as rejeições.
Pelo que eu me lembro de já ter lido a respeito dele versus o Chaplin, foi que eles eram "rivais" na época do cinema mudo. Mas, aparentemente Chaplin soube lidar muito melhor com a transição. Ambos não possuíam contato. Porém, no fim da vida, Chaplin, em Luzes da Ribalta, filme em que fala sobre um comediante no fim da vida (também não assisti ainda, só de ter lido ou ouvido falar) - posso arriscar a dizer que está falando de si mesmo(?) - chama Keaton e juntos, fazem uma cena que deve ser emocionante!
Depois de ver esse filme, fiquei com muita vontade de assistir a alguns filmes do Keaton. Para ser sincera, sempre gosteimuito do Chaplin e tinha um preconceito por ele. Mas, agora estou com muita vontade de ver... E depois, com certeza verei Luzez da Ribalta, pois deve ser emocionante... Olha para dois comediantes, que praticamente fizeram o cinema, juntos, mas tão diferentes: um rico e conhecido, e o outro pobre e caído no esquecimento. Pelo menos naquele momento.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Homem de Ferro 2


Bom, e já que o dia hoje estava para super-heróis, não podia de deixar de assistir o meu herói preferido: o Homem de Ferro! Também já havia assistido esse, mas como fazia um bom tempinho, foi bom ter visto de novo. Ajuda a entender muitas coisas do Vingadores. Acho muito legal o modo que a Marvel conecta um filme no outro, e ficar tentando encontrar as dicas que eles dão é divertido.
O Tony Stark é meu herói preferido por ser diferente dos outros, ele é engraçado, narcisista e irreverente. Não gosto de heróis tipo o Superman que é perfeitinho. Dessa forma o filme fica muito mais divertido! Ah, outro ponto muito bom  é a trilha sonora... Muitas músicas boas e que combinam com o filme em si.
Os Vingadores


E para aqueles que como eu tava morrendo pra ver os Vingadores de novo, uma boa notícia: já está disponível no torrent! Em uma qualidade não muito boa, mas dá pra assistir!
Eu sempre adorei filmes de heróis! E esse filme se tornou um dos meus preferidos dentro dos desse tipo. Foi muito bem feito, junta os mais diferentes super herois da Marvel (menos o pobre do Homem Aranha) e o Homem de Ferro, que atualmente é meu heroi preferido, é o queridinho desse filme, o que fez ele subir ainda mais no meu conceito!  A cena do Hulk e do Loki me fazem rir sem parar toda vez que eu vejo... Vou até colocar uma foto aqui!


Bom, mas não tem muito o que falar... Deve ter tido gente que não gostou. E eu sou meio suspeita, por ter uma quedinha por esse estilo de filme. Mas, eu já saí do cinema querendo ver de novo, e hoje que vi to muito feliz! hahaha 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Heleno


É o país do futebol. Rio de Janeiro dos anos 40. Mas, poderia ser a história de um jogador de futebol da atualidade. Na minha opinião, este foi um ponto fez esse filme ser tão interessante, pois devo confessar que não estava muito animada em assisti-lo, inicialmente. Mas, conseguiu segurar a minha atenção. Demonstra claramente que os tempos eram outros. Rio de Janeiro me pareceu uma cidade onírica, encantadora. A fotografia branca e preta da todo um charme, uma contextualização à época em que estamos falando. Mas, a história, o jogador de futebol poderiam muito bem ser de 2012.
Heleno. Achei muito interessante, porque como a maioria dos brasileiros eu gosto de futebol. Ainda fico encantada com as historias dos grandes, os antigos jogadores. Mas, nunca havia ouvido falar em Heleno. E com o passar do filme fiquei me perguntando o por que. Uma vez que ele não foi simplesmente um bom jogador, ele se destacou em sua época. Foi o primeiro em muitos quesitos: foi o primeiro jogador a dar uma entrevista em rádio, o primeiro a ser vendido por uma proposta milionária para times estrangeiros (Boca Junior) e o primeiro a ficar milionário apenas com o futebol. Paradoxalmente, era um dos poucos que não gostava de fazer do futebol um negócio. Queria era jogar bola. Esse era seu grande diferencial. Foi quando eu vi, durante o filme, que ele nunca participou de uma Copa do Mundo. Talvez, por isso eu nunca tenha ouvido falar dele... Seu temperamento e vícios não deixaram que ele fizesse parte dessa parte da história.
Agora, a contemporaneidade da história que eu digo é a perdição em que este jogador se envolve. Parece que no Brasil, em todas as épocas, os jogadores de futebol com muito prestígio acabam se perdendo, de certa forma. Drogas, bebidas, mulheres, praia e futebol. Parece que é um pacote embutido em todas as épocas, com diversos craques que este país já teve. O filme trás um drama que parece acompanhar os jogadores de futebol de todos os tempos.
Entretanto, gosto do modo que foi esboçada a história, revesando presente e passado. Dá uma nostalgia, mesmo de algo que não me pertence, e uma sede de saber o que virá a seguir. Fiquei emocionada em alguns momentos e triste em ver o fim que este grande jogador teve. Ao mesmo tempo, fiquei tentando decifrá-lo. Pareceu pra mim ser uma figura muito antagônica. Ao mesmo tempo que era uma pessoa simples, que jogava futebol na praia com desconhecidos, em campo era temperamental, nem um pouco modesto e completamente briguento. Fora do campo, mulherengo, fumava mais que seus pulmões poderiam aguentar e viciado em uma substância solúvel que eu não sei dizer qual era, bem como em bebidas.
Quando já está internado, não se sabe se reconhece as pessoas, ou entende o que elas estão dizendo. Come recortes de jornais com notícias suas. Talvez uma forma de pegar de volta para si, ou ter dentro de si mais uma vez a glória que um dia foi sua. A cena mais emocionante, em minha opinião, é quando já no fim de sua vida, demenciado e trasnfigurado, entra em campo para jogar futebol com seus companheiros de instituição. Parece que seu rosto se ilumina ao colocar a bola no chão e olhar para o gol. Como se toda inocência e vida retornassem para si.
Especificamente de Rodrigo Santoro que interpreta o herói do filme, este está simplesmente excelente. Irreconhecível, devo dizer, em algumas cenas. Acho ele um ótimo ator brasileiro, que está sempre buscando novas ideias e ultimamente tem escolhido muito bem os projetos em que trabalha. É um filme que vale a pena assistir. Mesmo para quem não gosta de futebol, pois para dizer a verdade, o foco não é no futebol em si e sim na história desta pessoa e no modo em que ele conseguiu, vagarosamente, acabar com a própria vida, apesar de toda fama, talento e prestígio.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Aviador


Mais um do Scorsese!  Estava pensando sobre isso... Acho que ele é um dos maiores diretores vivos da atualidade. Se bem que acho que eu encaixaria muitos diretores nessa categoria, atualmente. Mas, o Martin Scorsese eu sinto que realiza seus trabalhos com uma facilidade muito grande. O modo como ele passa sutilmente seu recado me impressionam muito. Dizem por aí que ele é um homem que vive para o cinema, que qualquer pergunta que se faça a ele, se transforma em uma resposta relacionada a filmes. Não é a toa que o cara é bom! Ele vive o que faz... 
Eu sempre fico pensando muito sobre como deve ser atuar... A conclusão que chego é que deve ser muito interessante ser outra pessoa por alguns instantes... Pensar de outra forma, falar coisas que não são suas... Mas, tem que ser muito bom pra conseguir convencer... E imagino que atuar pessoas que realmente existiram deva ser muito mais difícil que um personagem fictício. E neste filme, especificamente, acho que seja ainda pior, uma vez que são pessoas públicas. Não apenas públicas, na verdade... Muito famosas, e que estavam sendo trazidas à vida mais uma vez: Howard Hughes, que foi o queridinho dos EUA por um longo tempo, o homem  que pensava grande, que quebrou muitos recordes relacionados à aviação: o homem que voou mais rápido,  que teve a ideia de modificar a aerodinâmica do avião,  que percebeu que se os aviões voassem mais alto, teria menos turbulência, que construiu o maior avião para a época, entre diversos outros aspectos; Katharine Hepburn, uma das mulheres mais famosas da história de Hollywood, bom, pelo menos com mais tempo de fama, e com muitos filmes para que todos possam ver e rever quando bem quiserem; Ava Gardner, que bom, na minha opinião, dispensa comentários... Entre outras figuras do cinema norte-americano dos anos 30... O que na minha opinião, torna a atuação muito mais criteriosa.
E eles não desapontam! Leonardo DiCaprio está impecável como Mr. Hughes. As cenas em que este desenvolve o Transtorno Obsessivo - Compulsivo convencem de uma forma tal de deixar qualquer um louco! E quando ele surta, e fica por um grande período de tempo trancafiado em um quarto... Pelo menos em mim, esta cena causou um grande impacto! Bem como quando ele traz com empolgação cada novidade que criteriosamente quer realizar em seus aviões, gastando milhões e milhões de dólares... Me sentia animada junto, ao mesmo tempo que aflita pela quantidade de dinheiro que este homem gasta tentando alcançar seu sonho...
 Cate Blanchett como Katharine Hepburn, devo apenas dizer que ganhou um Oscar de melhor atriz coadjuvante mais que merecido! Kate Backinsale, eu nunca a considerei uma ótima atriz... Mas como Ava Gardner, estava magnífica também. O que me faz pensar se o diretor também não faz um pouco o ator...
Um ponto que eu considerei muito interessante, foi o modo que Martin Scorsese demonstrou como o TOC de Howard pôde lhe trazer traços que, de alguma forma, acabaram o ajudando a ser o "grande Howard Hughes". Se não fosse por sua obsessão por aviões, e, dando um pouco uma psicologizada, em pagar a promessa feita a sua mãe quando era ainda um menino, de que construiria aviões, seria o homem mais rápido da face da Terra e o mais rico do mundo, ele não teria chegado aonde chegou, e nem sido quem ele foi. Não estou dizendo que ter TOC é uma coisa boa, apenas que achei interessante o fato de Scorsese ter conseguido trazer um outro olhar também para a doença dele. Não deixou, entretanto, de demonstrar os malefícios desta. O próprio Howard sabia e afirmava estar vendo "coisas que não estão ali", e em alguns momentos consegue se controlar. Mas, quando as coisas não vão do jeito que ele espera que sejam, ele simplesmente perde o controle. Que é o que acontece quando o senador o chantageia e ele entra em surto, se trancando no quarto de filmes por um grande tempo e começa a deteriorar. Mas, depois consegue recuperar o tempo perdido em grande estilo.
 Um ponto que não posso deixar de falar aqui é sobre a trilha sonora... Achei esplendida! Parece que ele soube escolher as músicas certas nos momentos certos. Não sei o nome de nenhuma... Mas, principalmente na cena em que Howard pega o avião de uma asa pela primeira vez, está tocando uma música instrumental que consegue passar exatamente a sensação do momento... O que torna tudo muito mais interessante e bonito. Outra coisa que eu gostei bastante nesse filme foi a fotografia. Tem umas imagens muito bonitas...
Eu já tinha assistido esse filme, mas foi quando ele lançou e não lembrava de quase nada...  Gostei bastante!

domingo, 15 de julho de 2012

Scarface


Quando eu vi que o roteiro desse filme havia sido escrito por Oliver Stone, eu imaginei que seria um filme completamente diferente... Porque pra mim, ele é um diretor meio irreverente, polêmico... Acho que até chegam a considerá-lo um teórico da conspiração. Diversos filmes que ele fez, realmente cutucam os grandes norte-americanos... Então, acho que eu fui com as expectativas muito altas pra ver este filme...
Por isso, considerei ele um pouco senso comum, tipo : "ó! malditos cubanos e colombianos que entram em nosso país e viciam nosso povo, pra ficarem multimilionários às custas desses pobres coitados!" E eu senti isso desde o começo do filme, em que fala-se que Fidel Castro liberou alguns cubanos para irem aos Estados Unidos reverem sua família e foi mandado diversos barcos para buscá-los, mas Fidel, dando uma facada nas costas do governo norte-americano, mandou junto todos os prisioneiros de quem queria se livrar... Ou seja, entraram sei lá quantas mil pessoas com antecedentes criminais no território "puro" de Miami. E a personagem do Al Pacino faz parte dessa escória que migrou pros Estados Unidos.
Mas, aí, devo dizer... Apesar de ter ficado um pouco decepcionada com alguns aspectos do filme, não dá para falar, jamais, em tempo algum, que um filme que tenha o Al Pacino é ruim. Não sei o que esse cara faz. Ele é um dos maiores atores de Hollywood, em minha opinião.
 Desde o início do filme, em que ele é apenas um cubano recém chegado nos EUA, com o sotaque espanhol, os trejeitos, a cara de pilantra e seu ar arrogante... Ele atua com uma naturalidade que convence a todos que é o que está representando. Cheguei até a considerar já se ele num é um mafioso arrogante de verdade... Dado que sua família é originalmente de Corleone, da Sicília... Rs.
Bom, mas de um modo geral, o filme é extremamente violento... Mas, tratando-se de tráfico de drogas e a máfia envolvida por trás disso, imagino que não poderia ser diferente. É muito violento, mas, não achei exagerado em momento algum. Talvez, apenas em uma cena em que Tony Montana mata sozinho uns 30 caras de uma vez... Mas, ainda assim, não é tão exagerado quanto um Kill Bill do Tarantino, por exemplo... E, devo acrescentar que a cena da serra elétrica impressiona um pouco, apesar de não mostrar nada claramente... Mas também, não é nada que um Tropa de Elite não mostraria...
Uma coisa que achei interessante foi prestar atenção na ascensão de Tony em relação à dinheiro e poder, ao mesmo tempo em que ele vai destruindo todas as pessoas ao seu redor, inclusive pessoas próximas a ele e que ele gosta. A cena em que ele está na banheira, rodeado de luxo, mas falando sozinho foi muito simbólica... E de afastar a todos até acabar com a vida de todos, foi apenas um passo. Inicialmente, tudo que ele quer é casar com a personagem da Michelle Pfeifer, pois ela é casada só com o chefe dele! E fala com ela sobre ter filhos e tudo mais... Mas, depois de casados, parece que perde o encanto, e não mostra mais nenhum sinal de carinho entre eles... Parece que ele apenas luta pelas coisas que não tem, e quando as conquista, perdem a graça... Em um momento do filme, em que ele está jantando com sua mulher e seu melhor amigo, ele chega a falar isso claramente.
Outro ponto que achei interessante, foi sua mudança de visão, pois no início do filme, tudo que ele mais gosta de fazer, e fala claramente, é matar comunistas, pois não suporta esse tipo de governo... E mais pra frente, quando os bancos começam a cobrar juros muito altos por seu dinheiro, ele só reclama do capitalismo... Na realidade, chega um ponto do filme em que nada mais lhe dá satisfação e ele apenas reclama de tudo e cheira cocaína.
Apesar de que eu estava esperando um pouco mais do filme, achei bom sim. Além de tudo, tem todo um clima dos anos 80 (o filme é de 1983) e a cena no bar em que Al Pacino tenta dançar, todo desengonçado é imperdível!

sábado, 14 de julho de 2012

Quero Matar meu chefe



Três amigos que odeiam seus respectivos chefes, bolam planos pra mata-los, e vão se enrolando cada vez mais. Bom, deu pra dar algumas risadas. É divertido, um filme pra assistir quando não se quer pensar... Mas, achei meio apelativo demais... As cenas em que a Jennifer Aniston aparece são todas sem noção demais,achei que chegou a ser até um pouco desnecessário e irrealista. Mas, bom, sendo filme de comédia se espera que seja um pouco exagerado, mas ainda assim... Acho que esse foi o primeiro filme desde que eu comecei a fazer o desafio que não me agradou muito. Mas, sim... De um modo geral, arrancou algumas risadas...

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Os Infiltrados


"When I was your age, they would say we could become cops or criminals. What I'm saying to you is this: When you're facing a loaded gun, what's the difference?"
Frank Costello


Eu já assisti esse filme algumas vezes já, e nunca me canso dele. Eu já sei exatamente como vai acabar, mas acho  simplesmente esplêndido. Martin Scorsese teve uma ótima tirada ao fazer esse remake. Fiquei tensa do começo ao fim, na primeira vez que assisti e depois disso, todas as vezes que eu vejo percebo alguma coisa de diferente e acho cada vez mais que foi uma tirada genial! Não vou falar exatamente o que eu acabo percebendo, se não acabo contando o filme para quem ainda não assistiu... E isso é uma das coisas mais legais desse filme... As coisas vão acontecendo muito rápido e você tem que prestar atenção para não ficar pra trás... E as sucessões de fato vão acontecendo de forma tal, que as maiores reviravoltas acontecem... 
Me senti como uma personagem nesse filme. Você começa a desconfiar de todo mundo, em certo ponto. Fiquei nervosa em diversas situações, junto com as personagens,e principalmente com Billy Costigan, o personagem de Leonardo diCaprio que é o infiltrado nos mafiosos. Eu o considero um dos maiores atores da nossa geração e nesse filme ele tá impecável. E atuando junto com o Jack Nicholson, que eu também gosto demais do modo de atuar, acho que independente dos outros atores, essa dupla já faz o filme inteiro! Aliás, não consigo imaginar outra pessoa que não fosse Jack Nicholson pra esse papel... 
O que eu considerei muito interessante nesse filme foi a maneira que foi encarada a vida dupla que o Billy e o Collin tem que levar... O fato de ambos terem sido doutrinados desde criança, para chegar a este ponto... E como, ainda assim, ambos encontram-se aflitos com essa vida que tem de levar... Temendo serem descobertos e ao mesmo tempo, ganhando cada vez mais confiança das pessoas ao seu redor.
Acho que é um perfeito filme mafioso! Gostei muito, mas não to encontrando muito bem o que falar desse filme sem entregar nada de importante... To tendo dificuldade com isso, porque cada detalhe é importante para o todo. Então, acho que vou ficando por aqui, antes que eu fale demais... Rs. 
Só complementar que acho que essa dupla que se formou do Leonardo DiCaprio com o Martin Scorsese muito boa! Os dois parecem trabalhar de modo parecido e os filmes que nos trazem são simplesmente empolgantes e geniais! 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Artista


Nossa! Acho que estou sem palavras por alguns momentos. É, mesmo porque esse filme mostra que elas não são necessárias o tempo todo. Simplesmente amei! Mereceu o Oscar com louvor, na minha opinião. Poderia ser só mais um filme que fala sobre a transição do cinema mudo para o cinema falado. É, poderia. Mas, não é!
Desde o início, com os créditos, traz uma esfera antiga, como nos filmes dos velhos tempos, o que faz com que já vamos entrando no clima. Adorei descobrir a forma como algumas coisas eram feitas, na época do cinema mudo. Como por exemplo, eu nunca imaginaria um cinema com uma orquestra tocando. Sim, isso mesmo! Uma orquestra fora do filme, em um palco à frente das cadeiras... Sempre achei que os filmes fossem mudos, mudos. Não sabia que uma música os acompanhava pra sentirmos o clima. E não é que funciona? No decorrer do filme, sem os atores dizerem um só palavra, apenas com o ritmo musical, eu fui tendo as sensações que o filme passava. Em momentos alegres, eu me sentia bem. Fiquei até com um sorriso bobo na cara a maior parte do tempo, mas nos momentos em que eram situações difíceis, me senti mais pesada. Impressionante, como esse filme conseguiu me fazer sentir exatamente as sensações certas nas horas exatas.
De início, o que mais me impressionou foi a sensação boa, de leveza e inocência que ele me passou. Com as roupas e trejeitos à la Chaplin, típicos da década de 20. Desde aqui, me lembrou muito  "Cantando na Chuva". Mas, eu não conseguia descobrir o por quê. Talvez pelo tema e pela alegria com que as coisas iam acontecendo no decorrer do filme.
Bom, mas, eu sou suspeita de ficar toda derretida, porque considero a década de 20 muito encantadora...  Correndo o risco de entrar naquela nostalgia do que não se conhece que Woody Allen fala em "Meia Noite em Paris", devo dizer que me parece que tudo era muito mais bonito...Como se parecesse mais leve e gracioso. E este filme traz exatamente isso, pra mim. Toda essa graciosidade dos filmes antigos. Me fez rir bastante, com situações do cotidiano, sem esboçar uma simples palavra.
Sem contar a trilha sonora que eu achei genial! E falando mais especificamente do tema propriamente dito, que seria a voz, o som... Achei que eles passaram essa temática de uma forma muito diferente e que deu o recado da maneira exata. A transição não é feita de uma hora pra outra. Algumas coisas se perdem pelo caminho, outras ficam.
 Os momentos em que ele começa a ouvir barulhos de objetos, como ao colocar o copo sobre a mesa, o vento, risos, e até mesmo a pena caindo, mas ainda não ouve a própria voz... Ou até mesmo a forma como, quando se introduz filmes falados no próprio filme, e este ainda continua mudo... Quando ele começa a sentir falta de ouvir o que as pessoas estão falando... Enfim, poderia ficar enumerando diversas situações que eu achei simplesmente demais.
Focando no casal, acho que foram eles que passaram o ar de inocência que eu tanto to falando e que faz lembrar muito os filmes originais da década de 20. Tudo aconteceu com uma sutileza incrível, e que não se encontra mais nos filmes de hoje. Trazendo um spoiler, e quem não quiser saber, pule pro parágrafo de baixo, eles não dão sequer um beijo o filme todo, e ainda assim conseguem passar o que estão sentindo um em relação ao outro. Achei muito fofo!
Chegando ao fim, tive quase certeza que foi inspirado em Gene Kelly, e achei uma tirada muito boa. De um modo geral, foi um filme muito bem feito, muito bem pensado, uma sacada de gênio. E ele não precisa de palavras para passar o recado. E é isso que o torna mais genial!
Os homens que não amavam as mulheres - Versão Sueca


Quando eu assisti "Os homens que não amavam as mulheres" americano, achei um filme muito bom. Foi o tipo que me deixou tensa e esperando para saber o que iria acontecer até a última cena do filme! Lembro que a sensação que me ficou foi de não conseguir imaginar o que poderia vir a seguir. E foi nisso, principalmente, que eu achei o encanto desse filme. Porque se você for parar pra pensar, a história não é tão original assim... Mas, é demonstrada de uma forma tal, que até o último segundo, você não consegue imaginar o que vai surgir. E aí, me falaram que o sueco - e original -  era melhor, e desde então fiquei com muuuita vontade de ver essa versão. Ontem eu vi.
De um modo geral, ela realmente é melhor. É mais explicativa, o filme americano deixa tudo meio jogado, algumas coisas sem explicação. Como por exemplo, o por quê de Lisbeth precisar de um assistente social  (acho que ele não é bem um assistente social, mas não sei como chama o que ele é) no pé dela e fazendo a vida dela um inferno como aquele faz. No sueco tem todas as explicações, aprofundamento em diversas questões, há flashbacks, o Mikael já possuía uma ligação antiga com as família Vanger e isso auxilia (e atrapalha) de algumas formas em sua investigação.
Nesta versão, também achei que conseguimos ter uma maior aproximação das personagens, não só no âmbito de conhecimento de suas histórias, mas senti que conseguimos nos aproximar de sentimentos, eles são mais humanos.Considerei também, este mais sombrio e com mais cenas de impacto que o norte-americano. Apesar de que em algumas cenas a versão americana abusou mais de sadismo que nessa versão, ainda assim, nas sutilezas este filme é mais sombrio, e mesmo eu sabendo o caminho que ele iria tomar, ainda fiquei apreensiva em diversas situações.
Mas, como não podia ser diferente, a versão norte-americana tem a imagem muito mais bonita e pessoas muito mais bonitas...Por outro lado, o filme é muito mais dinâmico e rápido. Só percebi como os filmes norte-americanos são rápidos vendo essa versão sueca! Não sei como a gente consegue acompanhar, deve ser costume! E sempre mostrando um lado bom e puro das pessoas, tentando romantizar todas as relações... E isso leva pro fim do filme... Na versão sueca, é bem mais realista! Os finais são bem diferentes, e como não podia ser diferente, o norte-americano é o típico final hollywoodiano, em que tem que envolver relações amorosas em um contexto que na versão original não existe...  Claro que não sei como é no livro, mas no filme eu preferi o final sueco!

É um filme que vale a pena assistir. Mesmo pra quem já assistiu a versão norte-americana. Explica e complementa muitas coisas.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Um Dia



Quando eu li a sinopse do filme, achei que seria mais um como tantos outros, apesar de que a ideia de o filme todo se basear em um dia do ano, durante mais de 20 anos me parecesse bastante interessante. Mas, ainda assim. Um casal em que a mulher é toda certinha e sonha em mudar o mundo, enquanto o cara filhinho de papai só pensa em festa e pegar geral me deixou com a impressão de que fosse ser só mais um filme em que já se poderia adivinhar o final.
Mas, o filme surpreende! Gostei muito! Já ouvi o contrário de quem leu o livro, mas como eu não li... Achei um filme leve, que prende a atenção e nos faz pensar  em alguns aspectos da vida. Mas, acho que mais especificamente o que fez que eu me atentasse mais a ele é o fato de tudo começar no dia da formatura da faculdade. No momento da vida em que eu me encontro, esse filme fez muito sentido, no âmbito de pensar que o fim da faculdade não é o fim da vida.  Pode ser também a abertura de novas possibilidades. Não apenas positivas. Emma tem que passar por maus bocados para conseguir chegar onde chegou.
Quanto ao casal, em alguns momento, são sim, senso comum. Mas, acho que faz parte da realidade também. O filme mostra a relação de dois amigos com questões mal resolvidas durante 20 anos, passando por altos e baixos e o quanto, com o passar dos anos começam a se conhecer melhor, e em muitos momentos, se desconhecer também. A influencia que um tem no outro mesmo quando não estão presentes é muito bonita. E, de um modo geral, gostei bastante. Consegui ficar bastante pensativa e a sensação que ficou foi boa.
 Em relação ao fim, você só desconfia, quando ele está prestes a acontecer. E ainda assim, te surpreende.
Como tudo começou!


A ideia de fazer um blog sobre filmes não poderia ter surgido de outra forma que não fosse através de um filme. Estava eu, ontem, uma noite fria... Aliás, fria não... Gelada! Mas, enfim, estava em baixo das cobertas, mudando de canais e eis que me deparo com um filme começando. Um filme que eu sempre quis assistir, por achar que fosse bonitinho, mas nunca o suficiente para alugá-lo na locadora: Julie & Julia.
No filme, Julie Powell é uma funcionária pública, que está prestes a fazer 30 anos e começa a considerar sua vida um pouco sem sentido, aparentemente não conquistou muitas coisas. Decide, então, fazer algo que lhe dá prazer, e abre um blog sobre culinária, lançando um desafio a si mesma: fazer 524 receitas em um ano! As receitas são de Julia Child, uma cozinheira dos anos 50, em seu livro "Dominando a arte da cozinha francesa".
O filme é muito fofo, uma graça. Mostra um lado de Paris, que quem nunca foi pra lá (como eu), fica morrendo de vontade de ir. Ambas histórias que aparecem, de Julia Child, em Paris dos anos 50, quanto de Julie Powell são verdadeiras e foram publicadas em livros.

Então, dando uma de Julie Powell, eu decidi fazer o que sempre tive vontade: um blog sobre cinema! Amo ver filmes, amo ficar horas e mais horas divagando e escrevendo sobre eles. E Julie me deu a ideia de desafiar a mim mesma para tornar esse desejo real: assistir no mínimo 365 filme no prazo de um ano e escrever sobre eles aqui neste blog! Não serão apenas análises críticas, mas sim, principalmente, como esses filmes me fazem sentir, o que eu entendi por eles, o que aprendi com eles, como eles me influenciam, entre outras coisas... Assim como esse filme de que estou falando: Julie & Julia me influenciou a começar um blog sobre filmes, que foi algo que eu sempre quis fazer, mas nunca havia dado o primeiro passo.


Posso dizer que o primeiro filme já foi. Faltam no mínimo mais 364. Qual será o próximo? Aceito sugestões!