quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sete anos no Tibet


Simplesmente explêndido! Heinrich é um austríaco que fez parte da Áustria Nazista antes da segunda guerra mundial iniciar. Sua mulher está grávida de um filho que ele não quer ter, então como "desculpa" ele vai para o Himalaia com outros alpinistas para fincar a bandeira Nazi-Alemã. O Brad Pitt tá lindo nesse filme. Mas, as coisas não dão muito certo, e eles acabam sendo presos pelo exército inglês que se encontra por lá. Dentre muitas tentativas mal sucedidas, conseguem fugir, e aí inicia-se a verdadeira aventura. De um lugar para outro, passando por alguns perrengues, acabam chegando no Tibet. E o Brad Pitt tá lindo nesse filme! O que é muito legal, é mostrar os costumes que esse povo tem (tinha). Fiquei com muita vontade de conhecer mais profundamente a religião budista, bem como os ensinamentos de Dalai Lama.  Eu já disse que o Brad Pitt é lindo? hahaha Brincadeiras a parte, o filme é realmente muito bom.
Inicialmente, eu pude perceber uma mudança de perspectiva minha (só nesse filme). Heinrich é meio arrogante e não muito empático com as outras pessoas, ainda assim por ele ser o principal do filme, torci muito por ele o tempo todo, antes mesmo de sua transformação. Ele é um nazista. Normalmente, esses são os caras malvados da história, aqueles que você quer ver se dando mal, em todos os filmes. Mas me vi torcendo pra que ele trombasse um exército nazista e conseguisse se sair bem da situação o tempo todo.
Falando do Tibet, especificamente, gostei muito do modo que trouxe o Dalai Lama, como um menino curioso, que gosta de brincar, conhecer e explorar tudo a sua volta. E apesar disso, desde criança (ou adolescente mais para o fim do filme) possuidor de um vasto conhecimento e bondade. Capazes até de desarmar Mao Tsé Tung, pouco antes deste invadir o Tibet. 
Os tibetanos me passaram uma pureza muito grande nesse filme, ao mesmo tempo que uma sensação de que eles eram muito fracos e uma grande dó. Eles não tinham mesmo a menor chance. Um povo que era contra matar todas as coisas vivas, inclusive minhocas, pois deve-se respeitar o balanço da vida e da natureza... Como poderia se esperar que matassem o exército chinês? E é aí, que cada morte tibetana me doeu como se eu estivesse assistindo a um documentário, e não a um filme. Vai ver saber que aquilo realmente aconteceu piorarou a sensação.
A única coisa que tinha achado viajado no filme, tomei um tapa na cara... Não sabia que era uma história verdadeira, e tinha achado muita presunção do autor escrever uma história em que um alpinista se torna amigo e "mentor" (pode-se chamar assim, não sei...) do grande Dalai Lama. Foi quando no fim do filme apareceu que eles continuavam a ser amigos até a época em que este foi feito... Não consegui acreditar que a história era verdadeira. Foi aí que eu pirei ainda mais nesse filme, e fiquei com muita vontade de ler o livro! Procurando uma foto pra por aqui. Achei os verdadeiros:



É assim, um filme muito bom!  Traz muitas coisas pra pensar a respeito deste povo e, particularmente, de maneiras de se levar a vida mesmo. Mas, isso foi uma coisa que eu senti, que muda de cada um pra cada um, né?! Mas, também, me aguçou a curiosidade pra conhecer mais a história dos tibetanos, de Dalai Lama e ler um pouco mais sobre Buda. Vale a pena assistir. 

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