quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Clube da Luta


Gente, desculpa a enrolação pra postar filmes novos. Eu não desisti do blog, a vida só tá bem corrida. Mas, prometo tirar o atraso.
Nossa! Esse filme é extremamente esplêndido. Com certeza está em um dos meus top 10. Começando pela crítica social absurda, e que apesar de algumas vezes eu considerar até um pouco exagerada, faz sentido em nossa sociedade atualmente e acho que em diversas outras também faria. O filme é de mais de uma década atrás e continua atual hoje em dia. O consumismo desenfreado e a falta de sentido na vida que as pessoas encontram por fazer um trabalho, apenas para ganhar dinheiro. Jack começa a frequentar diversos grupos de ajuda para tornar sua vida com mais sentido e as coisas acabam saindo do seu controle quando ele conhece Tyler Durden. Aí o filme fica melhor ainda. Tyler é a personificação de crítica à uma sociedade consumista e individualista. De um modo geral, é um filme muuito bom! Tem que prestar atenção aos mínimos detalhes para não se perder e tentar descobrir o fim. Acho que poucas pessoas não assistiram esse filme, e devem, obrigatoriamente, assistir. Sem contar o final, que é surpreendente.

domingo, 5 de agosto de 2012

Batman - O cavaleiro das trevas ressurge


Bom, como sempre, eu sou muuito suspeita pra falar, porque eu amo filme de heróis. Tem alguns que acabam desapontando... Mas, esse, com certeza não é um deles. Gostei muito! Fiquei tensa o filme inteiro, esperando toda hora que o pior iria acontecer... E quando eu digo tensa, é tensa mesmo! Cada vez que aquele Bane aparecia eu achava que não ia ter uma forma que o Batman ia conseguir superá-lo, porque o cara é simplesmente forte e sádico. E com muitaaa raiva de algumas personagens e encantada com o modo que o Batman ressurge. Gosto de filmes que me fazem sentir junto com as personagens, que me fazem imergir na história e não me sentir apenas uma expectadora.
Achei a ideia de mostrar o Bruce, no início, decadente, machucado e a forma como ele superou tudo muito boa. Traz um lado mais humano dele, que também sofre e não é feito de ferro. Sofre não apenas fisicamente, como moralmente. É um baque muito grande tudo que ele tem que passar depois da morte de Harvey Dent, e isso se transparece no modo que ele se exclui da sociedade, como um todo.
 As histórias paralelas de outras personagens envolta dele também foram trazidas de forma sucinta, mas passando muito bem seu recado.
Eu considero que em filme de herois, normalmente o que se espera é o que acontece no fim, mas, esse aqui ainda conseguiu me surpreender em algumas formas e alguns aspectos. Não em tudo. Teve coisa que eu imaginava que ia ser e acabou sendo, mas várias outras conseguiu me surpreender, o que é uma coisa que eu levo muito em consideração pra decidir se eu gostei ou não de um filme.
Sempre achei o Alfred simplesmente um fofo. Mas, nesse filme ele se superou. Cada vez que ele falava certas coisas para o Bruce, eu tinha vontade de chorar de tão fofinho que ele é... As cenas com a Mulher Gato também achei incríveis. Muito sensual e com atitudes que você não espera. Mas, devo dizer que eu prefiro ainda a Mulher Gato da Michelle Pfeifer... Que tinha realmente uma vida dupla... Usava realmente uma roupa inteira de gata... E que contava a história dela de um jeito mais explicativo... Dessa mulher gato aqui, apesar de eu não conseguir colocar nenhum defeito na atuação da Anne Hathaway, ficou meio jogada assim... Parece que ela é só uma pessoa safada, que gosta de causar...
To achando dificuldade pra falar desse filme, porque tenho medo de começar a me empolgar e contar coisas que não devia, porque o legal são as surpresas, as expectativas e a descoberta do modo que tudo acontece. Mas, o que eu posso dizer, é que depois de assistir os vingadores, achei que esse filme ia ficar pra trás, por que é muito difícil se comparar a eles. Mas, olha... Esse aqui não me decepcionou nem um pouco e fico até com um pouco de dificuldade em decidir qual eu gostei mais.
Só posso dizer que, sim, o cavaleiro das trevas ressurgiu. E em grande estilo!

sábado, 4 de agosto de 2012

The King


Internet voltou em casa, então agora vou voltar a escrever com a frequência de sempre. 
Um filme bem diferente. Mas, muito gostoso de assistir. Faz pensar demais. Cada vez que eu assisto fico mais intrigada com as questões religiosas que são colocadas no meio da história e o simbolismo do filme como um todo.
A história é de Elvis, um filho bastardo de um pastor de uma igreja em uma cidade bem tradicionalista, ele se apaixona pela irmã, e acaba utilizando-se desse fato para se vingar do pai, que não quer assumi-lo. E aí tem os diversos desenlaces na história que acaba nos deixando de cabelo em pé... É um filme que eu num gosto de comentar muito, porque uma coisa importante nele é o suspense do que está por vir. Pra quem for assistir, só digo para prestar bastante atenção nos detalhes e simbolismos.
Ah, não posso esquecer que achei a fotografia muito bonita. E tudo é verde no filme. Gosto de filmes que utilizam uma cor pra passar algum tipo de sensação...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

J. Edgar






E é por essas e por outras que eu acho que o Leonardo Dicaprio é injustiçado por não ganhar, e muitas vezes, nem ser indicado ao Oscar. Ele tá simplesmente perfeito nesse filme como o poderoso chefe do FBI, por mais de 40 anos...  Está irreconhecível!
Normalmente, não me interessaria por esse tipo de filme, mas esse conseguiu prender a minha atenção... Não sei muito bem o que é... Acho que traz questões muito interessantes, como o lado humano deste homem tão poderoso. O fato de ele ser extremamente controlado pela mãe, em diversos aspectos de sua vida, desde sua carreira (ele quer ser tão poderoso pela insistência que sua mãe possui em dizer que gostaria de ter um filho que levasse o nome da família à alta sociedade norte americana) até ao fato de sua própria sexualidade, que é extremamente influenciada por ela. Por isso gostei. Eu nunca imaginaria um filme em que mostrasse o cara mais poderoso do FBI por tanto tempo de modo tão sensível e humano.
Fiquei muito intrigada com a cena em que ele coloca a roupa de sua mãe, e toda a significação que há em volta disso. Acho que ele obedecia ela de tal forma, que se sentia como se fosse ela agindo em seu lugar...
Outra coisa que achei muito legal, foi que esse filme mostra a ascenção do FBI, pois eles não eram bem vistos no país, e, principalmente, em cada distrito (dizem que a polícia norte-americana não gosta deles até hoje, mas enfim...) e o modo em que essa personagem fantasiava sobre sua própria grandiosidade e do FBI em si. Uma coisa que não era real. Gostei bastante!
Gostei também do modo que demonstrou os anos se passando. Cada mudança presidencial Edgar ia se encontrar com o presidente e contar toda história mais uma vez, o que me deixou a impressão de que na verdade, quem detinha o poder era ele e não o presidente, pois este precisava ser informado por ele sobre as atividades que o governo americano realizou nos últimos anos. E o que o presidente deveria saber ou não, ficava a critério puro e simples dele. Apesar de ter demonstrado um lado sensível, ao mesmo tempo traz a falta de habilidade social que ele tinha. Que ficou muito claro pra mim quando ele liga ao irmão do Kennedy para contar que o presidente havia sido assassinado, e sem a menor sensibilidade joga, por telefone: "O presidente foi assassinado!"
De um modo geral, é um filme bem legal que prende a atenção e conta muito a história do FBI. Coisas que eu nem imaginava. A atuação de Leonardo Dicaprio está simplesmente brilhante! O modo de falar, os trejeitos e as cenas em que ele está idoso... Assim, realmente parece outra pessoa.
E achei espetacular saber que uma pessoa na história dos Estados Unidos soube coisas que ninguém imagina o que são, pois foram perdidas após sua morte... Pessoas do próprio governo norte-americano (o presidente, inclusive) dando o máximo de si para reaver seus papeis, e bom.. Aí vocês terão que assistir para saber ocmo a história acaba! Mas, vale muito a pena!



terça-feira, 31 de julho de 2012

E sua mãe também


Pessoal, não desisti do blog não! É que minha casa em Ribeirão está sem internet, aí fica difícil... Mas, sempre que possível, vou postando um filme novo!
Bom, esse tá no meu top 5 de filmes preferidos... Acho ele muito bom! Porque poderia ser só uma história de meninos tontos, que fumam maconha e resolvem ir viajar com a prima gostosona de um deles, mas na minha opinião não é. O pano de fundo é de uma crítica social muito grande. Enquanto eles viajam, falando muito sobre eles mesmo e sobre sexo, mais especificamente, os lugares que eles passam traz questões culturais e sociais da população que ali habita e o tanto que eles nem prestam a atenção nisso. 
Dizem que tem muitas coisas que não se consegue entender porque é piada interna do México e mesmo algumas questões sociais. Mas, eu gosto muito desse filme. E se vocês pararem pra prestar atenção, no fim das contas, tudo que no começo do filme era verdade, no fim se acaba sendo mentira, e diversas mentiras que foram contadas, acabaram sendo verdades. Achei muito interessante essa jogada. Gosto muito do Alfonso Cuáron, e acho que ele dirigiu esse filme esplendidamente. 
Do mais, é um filme muito divertido, que dá pra dar altas risadas. E não é nem um pouco ruim passar uma hora e meia olhando pro Gael Garcia Bernal e o Diego Luna. Rs.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ricky



Preciso avisar, antes de começar, que esse filme eu me descontrolei e acabei contando o final... Então, quem não quiser saber o fim do filme, precisa parar de ler um pouco antes...
Que filme maluco! Ainda to tentando digerir ele, e não tenho certeza se entendi direito... Na verdade, me surpreendeu de diversas formas, tava esperando uma história e foi outra completamente diferente... Mas, que pensando bem, não deixa de dizer muito sobre a história inicial.
Katie é uma mulher comum, mãe solteira de uma menina de 7 anos, e trabalha em uma fábrica. Em um primeiro momento, sua filha parece ter mais responsabilidade que ela mesma. As coisas acontecem de maneira muito dinâmica, e as passagens de tempo não são faladas, há apenas cortes de cenas em que fica-se subentendido que o tempo passou. Mas, enfim, Katie conhece e acaba se relacionando com Paco, que vai morar em sua casa,  acabam tendo um filho: Ricky.
Mas, queria parar a história do filme pra falar um pouco de algumas percepções que eu tive até aqui. A relação de Katie e Lisa (sua filha) não era das melhores, como já disse anteriormente, a menina que acordava a mãe pela manhã e fazia seu café da manhã, o que demonstra muito mais responsabilidade que sua própria mãe. Inclusive quando Katie começa a se envolver com Paco, sai para jantar com este, deixando a filha sozinha em casa, mesmo quando esta não queria ficar. Katie apresenta Paco para Lisa em uma mesa de café da manhã, em que esta não entende muito bem o que está acontecendo, e no mesmo momento descobre que este vai morar com elas. É tudo muito abrupto, e em diversos momentos, pode-se ver o olhar de tristeza da menina (que aliás, apesar da idade, interpreta muito bem seu papel, na minha opinião) e o clima pesado do filme, com imagens e fotografia mais escura.
Depois que Ricky nasce, o que fica mais claro pra mim em relação a Lisa é a perda de espaço que esta sente. Principalmente quando seu irmão começa a ter uma característica, no mínimo bizarra: começa a lhe nascer asas. Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a apatia da mãe. Começa a nascer simplesmente asas nas costas de seu filho e você vai agir como se fosse a coisa mais natural do mundo? A partir disso, Lisa parece ficar mais enciumada ainda em relação ao irmão, mesmo que Paco trate-a bem, e sua relação com a mãe parece ter melhorado.
Uma coisa que achei bem interessante é o fato de os pais colocarem culpa no filho de as coisas não serem como antes. Como se ele realmente fosse o culpado. Diversas vezes apareceram uma conversa relacionada a isso. Como se pelo filho ter asa a vida deles virou um inferno, ou mesmo antes de isso acontecer, os pais estavam conversando de que não eram mais os mesmos desde que o filho nasceu e que gostariam de ser como foram outrora.
Depois de um tempo, Ricky acaba voando embora. E depois de um período de não - aceitação, principalment por parte de Katie, ela vai ao lago em que o filho foi visto pela ultima vez, ele reaparece peladinho, como se fosse um anjo ( e na minha opinião, pode ser uma analogia à morte do filho) e eles podem se despedir. Ao voltar pra casa, Katie e Paco se abraçam e abraçam sua filha, Lisa, formando uma asa nas costas dela. Essa parte que eu achei muito legal... Porque apesar de o nome do filme, a capa e todos os posteres serem sobre Ricky, o filme é na verdade sobre Lisa [em minha humilde opinião]. Sobre a aceitação dela em relação à mãe com o novo namorado, com o nascimento de um novo filho e de seu próprio relacionamento com a sua mãe. Tanto que no fim, há uma mudança de atitude dela em relação a Paco, uma aceitação. Mas, não psso deixar de fora o amadurecimento da própria mãe, que consegue se aproximar da filha em todo o processo e possuir uma mudança de atitude também, em relação a esta.
Ainda não consegui decidir se eu gostei ou não do filme. To pensando muitas coisas em relação a ele. E tentando entender muita coisa também, que acho que não consegui entender. Por exemplo, tem uma cena, antes de nascer as asas de Ricky que a família está almoçando e amãe deixa de almoçar e vai dar de mamar ao menino. Enquanto Lisa diz querer comer asa de frango. Enquanto ela come asa de frango, olha com inveja a seu irmão mamando no peito de sua mãe. Ainda to tentando desvendar o significado dessa cena, pois ela já tinha me chamado a atenção antes mesmo de ter nascido asinhas no menino.
Não sei se assistindo já sabendo que vai nascer asa no menino tem a mesma graça, porque o que mais me chamou a atenção foi que me pegou de surpresa mesmo. Mas, acho que é legal sim de assistir. Pelo menos a mim, deixou muito incucada.


Vida de Inseto


Gosto bastante desse desenho. Acho muito interessante o modo como eles demonstram o tradicionalismo das formigas. Flick é uma formiguinha muito criativa qu tenta modificar o modo de colheita de sementes, por exemplo, e ninguém aceita, então ele é visto como um louco que faz tudo errado sempre. Outra coisa que eu achei muito legal, é a forma que os gafanhotos, em especial Hopper, o chefe deles, apenas abusam das formigas para que estas não percebam o poder que têm. É muito interessante a cena em que ele esta contando para os outros gafanhotos que apenas uma formiga enfrentando-os não faz a menor diferença, mas quando todas as formigas perceberem que estão em maioria e que têm um poder muito maior, eles não serão capazes de controlá-la. Que é o que acaba acontecendo no fim.
Aí, tava assistindo ontem com a Juju esse filme, e não teve jeito... Comecei a viajar demais... Acho que é época de eleição, não sei.. Comecei a pensar muito nos abusos de poder que existem no Brasil e como a gente não consegue perceber o poder que tem... Acabamos sendo como as formigas, que ficam fazendo simplesmente o que deve ser feito, muitas vezes sem questionarmos o por quê disso. E com certeza não temos a menor noção do poder que temos em conjunto.